NOSSA ROTA
Uma travessia fluvial de 3.000 km que une os Andes à Amazônia, nosso destino é a COP30. Navegamos para conectar territórios, dar visibilidade a ameaças e soluções, e levar as vozes dos Povos Indígenas, organizações, movimentos e coalizões territoriais e defensoras para o centro das decisões climáticas na COP30.
NOSSA ROTA
Uma travessia fluvial de 3.000 km que une os Andes à Amazônia, nosso destino é a COP30. Navegamos para conectar territorios, visibilizar amenazas y soluciones y llevar las voces de los Pueblos Indígenas, organizaciones, movimientos y coaliciones territoriales y defensores al centro de las decisiones climáticas en la COP30.
ITINERÁRIOS

Mergulhe no dia a dia da nossa navegação histórica de mais de 20 dias pela bacia amazônica. Acesse o cronograma detalhado da caravana e veja as datas, os locais, as atividades e as organizações que nos acompanharão e que visitaremos em cada etapa da viagem.


ITINERÁRIOS

Mergulhe no dia a dia da nossa navegação histórica de mais de 20 dias pela bacia amazônica. Acesse o cronograma detalhado da caravana e veja as datas, os locais, as atividades e as organizações que nos acompanharão e que visitaremos em cada etapa da viagem.


AGENDA DE EVENTOS
Cada ponto neste mapa é uma parada estratégica, uma história e um ato de resistência. Em nosso percurso, mostraremos as duas faces da bacia amazônica: as profundas cicatrizes do extrativismo e a imensa força das soluções que nascem dos Povos Indígenas, organizações, movimentos e coalizões territoriais e defensoras para enfrentar a crise climática.
Explore o mapa e conheça os momentos que definirão essa travessia em defesa da vida.
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AGENDA DE EVENTOS
Cada ponto neste mapa é uma parada estratégica, uma história e um ato de resistência. Em nosso percurso, mostraremos as duas faces da bacia amazônica: as profundas cicatrizes do extrativismo e a imensa força das soluções que nascem dos Povos Indígenas, organizações, movimentos e coalizões territoriais e defensoras para enfrentar a crise climática.
Explore o mapa e conheça os momentos que definirão essa travessia em defesa da vida.
























TRIPULAÇÃO

Apresentamos a coalizão de líderes e lideranças de povos, comunidades, organizações e movimentos que são o coração e a voz desta jornada. Conheça aqueles que navegam para levar as demandas dos povos e comunidades até a COP30.

LUCÍA IXCHIU
Sou uma mulher Maya K’iche, artista, gestora cultural, cantora e jornalista comunitária, defensora da terra e dos direitos indígenas. Meu trabalho inclui a arquitetura, a narração indígena e a direção de cinema, que utilizo para visibilizar as lutas do meu povo.
Como coordenadora da incidência internacional em Festivales Solidarios e coordenadora indígena do BILM (Movimento de Libertação Negra e Indígena), dediquei minha carreira à defesa do território e da justiça.
Atualmente estou exilada devido ao meu trabalho contra a impunidade e a corrupção. Minha voz representa uma resistência em movimento, tecendo um futuro baseado na união e na diversidade.

MUKUTSAWA MONTAHUANO USHIGUA
Sou Mukutsawa Montahuano Ushigua, uma jovem comunicadora da nacionalidade Sápara do Equador. Meu papel é contar e visibilizar, por meio do cinema e da comunicação comunitária, as histórias e a memória do meu povo.
Minha luta é pela defesa da floresta e da nossa cultura, pois, em cada relato e cada imagem afirmamos que continuamos vivos e resistindo.
A Caravana é importante para mim e para minha comunidade, nos permite tecer conexões com outros povos e movimentos, compartilhar nossas vozes e fortalecer nossa luta. É um espaço de encontro no qual demonstramos que a comunicação não é apenas uma ferramenta, mas também um ato de cuidado e de resistência. Participar significa continuar a defender nosso território, nossas línguas e nossos sonhos coletivos.

LEO CERDA
Como líder indígena e ativista, estou comprometido com a defesa dos direitos dos povos amazônicos e afrodescendentes, também com a preservação do meio ambiente. Com minha formação em Relações Internacionais, dediquei minha carreira a promover a justiça climática e social.
Faço parte do Coletivo Quipa e sou um dos fundadores do BILM, um movimento que uniu comunidades de 22 países para lutar pelos seus direitos e proteger o meio ambiente. Por meio da minha liderança busco amplificar a voz da minha comunidade em fóruns internacionais.
Trabalhei em projetos de investimento de impacto, como os da Fundação Hakhu Amazônia, para criar oportunidades econômicas para Mulheres Indígenas. Essa iniciativa gerou renda sustentável e promoveu a preservação de tradições culturais e da biodiversidade.

ALEXIS JOEL GREFA
Sou um jovem Kichwa amazônico. Dedico-me à comunicação e ao ativismo em defesa dos direitos indígenas e da Amazônia. Trabalhei em mídias comunitárias e agora sou um líder em espaços de incidência nacional e internacional.
Meu trabalho combina a comunicação com o ativismo para visibilizar as lutas dos povos originários e fortalecer a identidade da juventude indígena.

MITZY VIOLETA CORTÉS
Sou uma Mulher Indígena do povo Ñuu Savi de Oaxaca, México. Como defensora da terra, utilizo a comunicação e a educação popular para lutar pela justiça climática para o meu povo. Organizo-me com mulheres e jovens indígenas em coletivos como a Red Futuros Indígenas e o Hackeo Cultural.
Já acompanhei ações de comunicação, criação de metodologias e projetos comunitários que posicionam a defesa do território como uma solução viva diante da crise climática. Em 2022, fui reconhecida com o prêmio Global Citizen na categoria de meio ambiente e participei de fóruns nacionais e internacionais sobre mudança climática e gênero.

NINA GUALINGA
Sou uma mulher Kichwa de Sarayaku, na Amazônia equatoriana. Desde muito jovem, luto pelos direitos dos Povos Indígenas e pela Justiça Climática. Minha comunidade, Sarayaku, é conhecida por sua vitória judicial contra o Estado equatoriano e as empresas petrolíferas, um precedente histórico para os direitos indígenas na América Latina.
Também sou cofundadora do coletivo Mulheres Amazônicas, um grupo de Mulheres Indígenas unidas para enfrentar a violência de gênero e resistir às indústrias extrativistas.
Nossa luta é pela vida, pela dignidade e pelo futuro de nossas comunidades, bem como pela biodiversidade da qual sempre cuidamos.

KELLY AIRES
Sou Kelly Bone Guajajara, sobrinha da grande Liderança Indígena Sônia Guajajara e sobrinha de Erisvan Bone fundador da Rede Mídia Indígena, que hoje é a primeira Associação de Comunicadores Indígenas do Brasil.
Hoje atuo como Social Mídia na Rede Midia Indigena e Segunda Secretaria dentro da Associação, estou ativa nos movimentos de Juventude, Mulheres e LGBTQIA+ Indígena.

INIQUILIPI CHIARI
Sou o fundador da TV Indígena, uma plataforma criada para amplificar as vozes dos povos indígenas, frequentemente silenciados pela mídia tradicional. Minha função tem sido construir um espaço no qual nossas histórias, tradições e lutas sejam contadas por nós mesmos.
A jornada não tem sido fácil: os recursos são escassos e enfrentamos resistência constante ao nosso direito à autorrepresentação. No entanto, continuamos, pois nossa identidade depende disso. Essa caravana é um ato coletivo de resistência e esperança. Ela representa nosso esforço para conectar comunidades, compartilhar conhecimentos e defender nossos direitos e territórios. Para nós, a visibilidade é sobrevivência, e através desta caravana lembramos ao mundo que os povos indígenas estamos vivos, lutando e construindo um futuro alicerçado na dignidade e na resiliência.

SOLEDAD SECCA NOA
Sou uma mulher indígena Quechua, criadora de conteúdo e antropóloga. Meu papel nesta caravana rumo à COP30 é contar, visibilizar e difundir cada passo do percurso, mostrando não apenas o caminho físico, mas também o significado profundo de levar a voz dos povos indígenas a um espaço internacional de tomada de decisões. Assumir esse papel é vital, pois muitas vezes nossas comunidades não têm acesso a esses fóruns nem à informação gerada neles.
Acredito no poder da comunicação como ferramenta de transformação e como ponte entre as comunidades e o mundo globalizado. A caravana representa um espaço de aprendizado coletivo, bem como um compromisso de levar de volta à minha comunidade o conhecimento, as experiências e as propostas compartilhadas para inspirar mais jovens a defenderem a terra, a água e a vida.
